O principal objetivo da reunião foi pressionar o presidente norte-americano a defender os interesses da Ucrânia e a não ceder às exigências russas, especialmente no que toca a concessões territoriais. Numa declaração conjunta, 26 dos 27 Estados-membros da UE (com a exceção da Hungria) sublinharam que "o caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia" e que uma "paz justa e duradoura" exclui "alterações de fronteiras pela força". Zelensky, que se deslocou a Berlim para participar na videoconferência, apelou aos aliados para que pressionassem a Rússia e não se deixassem "enganar".
O presidente norte-americano, por sua vez, descreveu os líderes europeus como "pessoas maravilhosas que querem chegar a um acordo", numa declaração que não dissipou os receios europeus sobre a sua imprevisibilidade e a possibilidade de um acordo bilateral com Putin que ignore as posições de Kiev.