A sua postura oscilou entre a simpatia inicial pelo líder russo, chegando a insinuar responsabilidade ucraniana na invasão, e um endurecimento do discurso com um ultimato que levou à marcação do encontro.

Questionado sobre o que consideraria um "bom acordo", Trump respondeu de forma vaga, aumentando a apreensão dos aliados.

A incerteza foi amplificada quando, numa conferência de imprensa, cometeu um lapso significativo ao afirmar: "Vou ver Putin.

Vou à Rússia na sexta-feira". A reunião está, na verdade, agendada para o Alasca, território norte-americano que foi comprado à Rússia em 1867. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, justificou a gafe sugerindo que "talvez, existam planos para Trump ir à Rússia no futuro", uma explicação que não convenceu os críticos. Esta combinação de declarações contraditórias e erros factuais alimenta os receios de que a administração norte-americana não tenha um plano claro para as negociações, deixando a porta aberta para um acordo que possa ser prejudicial aos interesses da Ucrânia e da Europa.