Numa conversa telefónica, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, expressou a sua "firme convicção" de que Pyongyang "apoiará totalmente todas as medidas" tomadas por Moscovo, oferecendo "apoio total" a Vladimir Putin. Segundo a agência estatal norte-coreana KCNA, Putin elogiou o apoio de Pyongyang, mencionando especificamente a "bravura, o heroísmo e o espírito de sacrifício demonstrados" pelas tropas norte-coreanas na libertação da província russa de Kursk, que esteve parcialmente ocupada pela Ucrânia. Este reconhecimento oficial da participação de tropas norte-coreanas em combate solidifica a aliança militar entre os dois países. Em troca deste apoio, que inclui o fornecimento de armamento e munições, a Coreia do Norte recebe de Moscovo ajuda alimentar, energia e tecnologia militar.
Para reforçar ainda mais os laços, foi anunciado que o presidente da Duma russa, Vyacheslav Volodin, visitará Pyongyang para participar nas comemorações do 80.º aniversário da Libertação da Coreia.
Estes desenvolvimentos sublinham uma parceria cada vez mais estreita, que preocupa os aliados ocidentais.