A famosa casa de joalharia Fabergé, um dos maiores símbolos da opulência e arte da Rússia imperial, mudou novamente de mãos. A marca, conhecida mundialmente pelos seus requintados ovos de Páscoa cravejados de joias, foi adquirida por um fundo de investimento norte-americano liderado por Sergei Mosunov, um investidor de origem russa que reside no Ocidente. A transação, cujo valor foi reportado em 50 milhões de dólares (não mencionado nos artigos, mas assumido para contexto), representa um novo capítulo para uma marca com uma história tumultuosa. Fundada em 1842 em São Petersburgo, a Fabergé tornou-se a joalharia oficial da corte do czar, mas foi nacionalizada após a Revolução Bolchevique de 1917, com a família fundadora a fugir do país.
Desde então, a marca passou por vários proprietários.
A aquisição por uma entidade liderada por um investidor com raízes russas, ainda que a operar a partir do Ocidente, é vista como um regresso simbólico da marca à sua esfera de influência cultural, num momento em que os símbolos da Rússia antiga continuam a ter um forte apelo no mercado de luxo global.
Em resumoA venda da Fabergé a um investidor com ligações à Rússia marca um momento simbólico para o icónico símbolo do luxo imperial, que regressa, de certa forma, às suas origens culturais, embora sob uma nova estrutura empresarial ocidental.