O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou que o seu governo tinha conhecimento de “movimentos e preparativos” das tropas russas e que estas poderiam intensificar os ataques nos próximos dias para “fortalecer politicamente o Presidente da Rússia, Vladimir Putin”.

A Força Aérea ucraniana confirmou que conseguiu abater 61 dos 85 drones, que visaram múltiplas regiões, incluindo Sumy, Donetsk e Dnipropetrovsk.

Para além dos ataques aéreos, as forças russas continuaram a sua ofensiva terrestre, particularmente na região de Donetsk, onde reivindicaram a conquista de novas localidades.

Esta dualidade de ação — diplomacia por um lado e agressão militar por outro — foi denunciada por Zelensky, que declarou: “No dia das negociações, a Rússia continua a matar como sempre, e isso diz muito”.

A estratégia russa parece ser a de criar “realidade no terreno” para influenciar os termos de qualquer futuro acordo de paz, uma tática que mina a confiança nos seus compromissos diplomáticos.