Após o encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin, emergiram duas propostas diplomáticas centrais: a realização de uma cimeira trilateral e a oferta de garantias de segurança à Ucrânia por parte dos EUA. O Presidente Trump indicou que o próximo passo seria uma reunião com Volodymyr Zelensky, seguida de uma potencial cimeira a três. “Se tudo correr bem, marcaremos uma reunião com o Presidente Putin”, afirmou Trump, referindo-se a um encontro entre os líderes norte-americano, russo e ucraniano. Esta ideia recebeu o apoio dos líderes europeus, que se declararam “prontos para trabalhar (...) no sentido de uma cimeira trilateral com apoio europeu”.
Em paralelo, Washington propôs a Kiev garantias de segurança robustas. Uma fonte anónima indicou que “a parte americana propôs uma garantia de tipo artigo 5, fora da NATO, com o acordo prévio de (Vladimir) Putin”.
Esta proposta foi feita durante a chamada telefónica entre Trump e Zelensky e reiterada aos líderes europeus.
A oferta reflete uma tentativa de responder às exigências de segurança da Ucrânia, que necessita de “garantias de segurança inabaláveis para defender eficazmente a sua soberania e integridade territorial”, como sublinharam os líderes europeus. No entanto, a viabilidade destas propostas depende da cooperação de Moscovo, com o Presidente francês, Emmanuel Macron, a alertar para a “propensão da Rússia a não cumprir os seus próprios compromissos”.
Em resumoAs principais vias diplomáticas abertas após a cimeira do Alasca são a possibilidade de uma cimeira trilateral para negociar um acordo de paz e a oferta de garantias de segurança americanas à Ucrânia, embora a sua concretização enfrente o ceticismo europeu quanto à fiabilidade da Rússia.