A cimeira conferiu-lhe uma plataforma de igual para igual com o líder dos EUA, algo que o Kremlin valoriza.
A reação internacional foi, no entanto, mista.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um dos aliados mais próximos de Putin na UE, celebrou o encontro, afirmando que “o mundo hoje é um lugar mais seguro do que ontem”.
Por outro lado, a maioria dos líderes europeus e a Ucrânia encararam o evento com apreensão, temendo que a legitimação de Putin pudesse minar os esforços para responsabilizá-lo pela agressão. O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, insistiu que “as intenções de Putin devem ser medidas não pelas suas palavras, mas pelas suas ações concretas”, um sentimento ecoado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que alertou para a “propensão da Rússia a não cumprir os seus próprios compromissos”.