As negociações, lideradas pelos EUA em coordenação com aliados europeus, focaram-se no reforço militar substancial das forças armadas ucranianas.

O presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu a necessidade de um "exército ucraniano robusto, capaz de resistir a qualquer tentativa de ataque e dissuadi-lo, e, portanto, sem limitações em número, capacidade ou armamento".

A ideia é fornecer a Kiev garantias de segurança semelhantes ao Artigo 5.º do tratado da NATO, que estipula a defesa mútua, mas sem a integração formal do país na aliança, uma linha vermelha para Moscovo.

Segundo Donald Trump, o próprio Vladimir Putin estaria disposto a aceitar este tipo de garantias.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou a esperança de que os pormenores destas garantias sejam formalizados "dentro de uma semana a dez dias". A "coligação de voluntários", que inclui o Reino Unido e a França, está a trabalhar ativamente nestes planos, que representam um compromisso de longo prazo do Ocidente para com a defesa da Ucrânia, mesmo após um eventual cessar-fogo.