Um novo pacote de sanções está a ser preparado, sinalizando que a UE não aliviará as medidas restritivas sem uma resolução concreta do conflito que passe pelo fim da agressão russa. Mesmo perante a possibilidade de uma cimeira entre Putin e Zelensky, a porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podestà, garantiu que a UE continuará a pressionar Moscovo.
"Vai continuar a haver pressão política e económica [...], precisamos de continuar a fazer pressão absoluta à Rússia para que acabe com esta guerra", declarou.
Confirmou ainda que o 19.º pacote de sanções será apresentado no início de setembro. Esta abordagem de via dupla — apoiar a diplomacia enquanto se reforçam as sanções — reflete a estratégia europeia de utilizar a sua força económica como principal ferramenta de coação. Os líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron, também apelaram para o aumento das sanções caso as negociações de paz fracassem. A firmeza na política de sanções visa limitar a capacidade da Rússia de sustentar o seu esforço de guerra e criar incentivos para que Moscovo negoceie de boa-fé, demonstrando que não haverá um regresso à normalidade nas relações sem uma paz justa e duradoura para a Ucrânia.