Estes encontros de alto nível, embora sem acordos concretos, redefiniram a dinâmica das negociações e colocaram a pressão sobre todas as partes envolvidas.
A iniciativa, liderada por Trump, alterou o foco de um cessar-fogo imediato para a busca de um acordo de paz definitivo, uma mudança de estratégia que reflete a complexidade do conflito.
A cimeira no Alasca, a 15 de agosto, foi descrita como "produtiva" por ambos os líderes, mas terminou sem resultados tangíveis, gerando ceticismo.
Posteriormente, a 18 de agosto, Trump recebeu Zelensky na Casa Branca, numa reunião alargada que incluiu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e os líderes de França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Finlândia. Esta presença europeia foi interpretada como uma tentativa de apresentar uma "frente unida" e garantir que os interesses da Ucrânia e da Europa não seriam marginalizados. Durante os encontros, Trump afirmou que Putin estaria pronto para aceitar garantias de segurança para a Ucrânia e anunciou o início dos preparativos para uma cimeira entre os líderes russo e ucraniano, seguida de um encontro trilateral. Contudo, a ausência de compromissos firmes e as posições divergentes sobre temas como a cedência de territórios e a natureza das garantias de segurança evidenciaram que o caminho para a paz permanece longo e incerto.