Esta demonstração de força militar ocorre num momento de intensas negociações diplomáticas, sendo interpretada como uma mensagem de Moscovo sobre a sua capacidade militar na região. O Ministério da Defesa russo anunciou a realização dos exercícios, que incluíram o lançamento de mísseis de cruzeiro e antinavio a partir de navios como a fragata Marechal Shaposhnikov.
As manobras no Mar do Japão também envolveram aeronaves e drones, simulando ataques a alvos navais.
A realização destes exercícios no Mar Báltico é particularmente significativa devido à proximidade com países da NATO como a Polónia, a Lituânia, a Letónia, a Estónia e a Finlândia.
Num contexto de elevada tensão geopolítica e de discussões sobre a futura arquitetura de segurança na Europa, estas manobras servem como um lembrete da presença e capacidade militar da Rússia na região. A demonstração de força é uma componente clássica da diplomacia russa, destinada a projetar poder e a dissuadir potenciais adversários, mesmo enquanto participa em diálogos sobre a paz na Ucrânia.