Os bombardeamentos, que envolveram centenas de drones e dezenas de mísseis, visaram múltiplas regiões, incluindo o oeste do país, e atingiram infraestruturas civis e industriais, resultando em vítimas mortais e feridos. Num dos ataques mais significativos desde julho, a Força Aérea ucraniana reportou que a Rússia utilizou um total de "614 armas de ataque aéreo", incluindo 574 drones e 40 mísseis, durante uma única noite.
Estes ataques não se limitaram à linha da frente, atingindo também o oeste da Ucrânia, perto das fronteiras com a Hungria e a Eslováquia.
Um dos alvos mais notáveis foi uma fábrica de eletrónica de propriedade norte-americana da empresa Flex, um dos maiores investimentos dos EUA no país.
O Presidente Zelensky classificou o ataque como "revelador, justamente quando o mundo aguarda uma resposta clara da Rússia sobre as negociações para acabar com a guerra".
Esta estratégia de manter uma pressão militar máxima enquanto decorrem conversações de paz é interpretada como uma forma de Moscovo fortalecer a sua posição negocial e de demonstrar a sua capacidade de escalada.
Os ataques a alvos civis e a investimentos estrangeiros servem também para minar o moral ucraniano e dissuadir o apoio internacional contínuo a Kiev.