A operação, uma das poucas áreas onde a comunicação entre os dois lados permanece funcional, permitiu o regresso a casa de quase 300 militares. No domingo, 24 de agosto, foi anunciada a troca de 146 prisioneiros de cada lado, totalizando 292 militares. Segundo o Ministério da Defesa russo, a operação foi possível graças aos "esforços de mediação dos Emirados Árabes Unidos", destacando o papel de nações terceiras na facilitação de acordos humanitários.

Para além dos militares, a Rússia informou que oito residentes da região fronteiriça de Kursk, que Moscovo alega terem sido "detidos ilegalmente" pela Ucrânia, foram também entregues.

A comissária russa para os direitos humanos, Tatiana Moskalkova, afirmou ter testemunhado pessoalmente a entrega destes civis em solo bielorrusso.

As trocas de prisioneiros e de corpos de soldados mortos são descritas nos artigos como uma das "últimas áreas em que Moscovo e Kiev continuam a cooperar", representando um dos únicos resultados concretos das rondas de negociações diretas realizadas em Istambul.

Este gesto humanitário contrasta fortemente com a escalada da retórica e das ações militares no terreno.