A iniciativa visa acelerar o movimento de tropas e equipamento pesado para as fronteiras orientais, face ao que líderes europeus descrevem abertamente como a "ameaça russa". O "Pacote de Mobilidade Militar" foi concebido para eliminar os estrangulamentos logísticos que atualmente podem fazer com que o transporte de equipamento pesado da Europa Ocidental para a fronteira leste demore "semanas ou até meses". O investimento incidirá na construção e modernização de infraestruturas de "dupla utilização", como pontes, estradas e linhas ferroviárias, que servirão tanto para fins militares como civis. A iniciativa surge num contexto em que figuras como Charles Michel já tinham alertado para a necessidade de colocar a economia da UE "em pé de guerra" face a uma potencial ameaça russa que se pode materializar até 2030. Este plano reflete uma mudança fundamental na postura estratégica da UE, que reconhece a necessidade de uma capacidade de defesa e dissuasão mais robusta e autónoma. Ao investir em infraestruturas críticas, o bloco procura não só melhorar a sua capacidade de resposta a crises, mas também integrar mais profundamente as considerações de segurança e defesa no seu planeamento económico e de transportes a longo prazo.
UE Lança Pacote de Mobilidade Militar em Resposta à Ameaça Russa
A União Europeia anunciou um ambicioso pacote de 17 mil milhões de euros para reforçar a sua mobilidade militar, numa resposta direta à crescente preocupação com a segurança no continente.



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A Presidente mexicana confirmou esta segunda-feira o envio de petróleo do México para Cuba como parte dos acordos bilaterais de “cooperação energética e financeira” e em “continuidade a uma série de apoios” que têm sido dados “historicamente” à ilha. “Primeiro, fazemo-lo num quadro legal como país soberano. Segundo, damos continuidade a uma série de apoios […]

Drone gravou barcos dentro de um buraco de aproximadamente 50 metros e outros encalhados em águas rasas, esta segunda-feira, em Whitchurch no Reino unido. Não foram registadas vítimas.

O presidente dos EUA disse várias vezes ao longo dos anos que a Gronelândia, um território dinamarquês que agora é amplamente autónomo, deveria se tornar parte dos EUA, citando razões de segurança e interesse nos recursos minerais da ilha ártica. Landry, também do Partido Republicano, elogiou a ideia.





