A resposta coordenada reflete a indignação global e a determinação em aumentar a pressão sobre o Kremlin.
A União Europeia e o Reino Unido convocaram os representantes diplomáticos da Rússia em Bruxelas e Londres para exigir explicações. O chefe da diplomacia britânica, David Lammy, foi direto: "Convocámos o embaixador da Rússia.
As mortes e destruições têm de parar". O seu primeiro-ministro, Keir Starmer, acusou Vladimir Putin de "matar crianças e civis e sabotar as esperanças de paz". A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou-se "indignada" e anunciou que a UE irá apresentar em breve o seu "19.º pacote de severas sanções", afirmando a intenção de "manter a pressão máxima sobre a Rússia".
Adicionalmente, mencionou os planos para utilizar os ativos russos congelados para financiar a defesa e reconstrução da Ucrânia.
Outros líderes europeus, como Emmanuel Macron, condenaram o "terror e a barbárie" da Rússia, enquanto António Costa, presidente do Conselho Europeu, manifestou-se "horrorizado" e avisou que a UE "não se deixará intimidar".
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, criticou Moscovo por "responder com mísseis aos esforços de paz", sublinhando que "uma missão diplomática jamais deve ser um alvo".