Esta nova pista levanta questões complexas sobre a possível autoria do ataque e as suas implicações geopolíticas.
O suspeito, identificado como Serhii K., de 49 anos, foi detido na província de Rimini com base num mandado de captura emitido pela Alemanha.
As autoridades alemãs acreditam que ele fazia parte de um grupo que utilizou um iate alugado para colocar explosivos nos gasodutos no Mar Báltico. A operação de sabotagem, ocorrida em setembro de 2022, causou danos massivos e resultou na maior libertação de metano de origem humana já registada, com um impacto ambiental significativo. A Rússia reagiu à detenção com ceticismo, com o seu embaixador na ONU, Dmitry Polyanskiy, a sugerir que se trata de uma tentativa de "desviar a atenção e colocar os holofotes diretamente em bodes expiatórios". Desde o início que Moscovo classifica o incidente como um ato de terrorismo, insinuando o envolvimento de Estados.
A Ucrânia sempre negou qualquer participação.
A detenção de um dos seus cidadãos, com alegadas ligações às forças especiais, complica a sua posição e pode gerar tensões com os seus aliados ocidentais, especialmente a Alemanha, principal visada pela destruição dos gasodutos.