O Ministério da Defesa russo anunciou que, para além dos 146 militares, foram também entregues a Moscovo oito residentes da região fronteiriça de Kursk, que, segundo a Rússia, estavam "detidos ilegalmente" pela Ucrânia.
A comissária russa para os Direitos Humanos, Tatiana Moskalkova, descreveu o evento como "feliz" e partilhou imagens dos civis libertados.
A troca de prisioneiros e de corpos de soldados mortos tornou-se uma das poucas áreas onde a cooperação entre Moscovo e Kiev persiste, mais de três anos após o início da invasão em grande escala. Estes intercâmbios são frequentemente o resultado de negociações complexas e discretas, com países como os Emirados Árabes Unidos e a Turquia a desempenharem papéis de mediadores essenciais.
Apesar da retórica hostil e dos combates contínuos na linha da frente, estas operações humanitárias prosseguem, oferecendo um vislumbre de humanidade e pragmatismo no meio da guerra.