A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou-se "indignada" e prometeu que o bloco iria "manter a pressão máxima sobre a Rússia", anunciando a preparação do "19.º pacote de severas sanções". A Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, acusou o Presidente russo de estar "a gozar com todos os esforços de paz" e sublinhou que "ataques intencionais contra civis e objetivos que não são militares é um crime de guerra".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, declarou-se "horrorizado" e avisou que a UE "não se deixará intimidar".

Como medida diplomática imediata, a UE convocou o enviado russo em Bruxelas para exigir explicações.

A decisão de acelerar as sanções foi apoiada por 26 dos 27 Estados-membros, com a Hungria a ser o único país a não subscrever a declaração conjunta. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, confirmou existir "uma grande vontade da maioria dos países em reforçar as sanções e fazer um pacote, por ventura, mais duro ainda".