O Kremlin, através do seu porta-voz, acusou a Europa de apoiar a "intransigência" ucraniana e de criar "obstáculos à paz", afirmando, no entanto, que a Rússia continua "interessada em prosseguir o processo de negociação" para alcançar os seus objetivos por "meios políticos e diplomáticos".
Esta declaração contrasta fortemente com a perspetiva ocidental.
A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, afirmou que os bombardeamentos demonstram que "a Rússia não quer a paz".
O chanceler alemão, Friedrich Merz, foi mais direto, declarando ser "evidente que não haverá qualquer encontro" entre Zelensky e Putin num futuro imediato.
A administração Trump, que mediou encontros separados com ambos os líderes, também expressou descontentamento com os ataques, com um diplomata norte-americano a afirmar que estes "colocam em dúvida a seriedade do desejo de paz" de Moscovo.
A Turquia, por sua vez, sugeriu que a Rússia poderia ter reduzido as suas exigências territoriais após a cimeira no Alasca, uma alegação que o Kremlin não confirmou nem negou, preferindo "não revelar todos os detalhes da conversa".