A guerra na Ucrânia assistiu a uma intensificação significativa do uso de 'drones', com ataques de longo alcance a tornarem-se uma tática central. Enquanto a Rússia utilizou centenas de 'drones' em ataques massivos contra cidades ucranianas, a Ucrânia retaliou visando infraestruturas estratégicas em território russo, incluindo refinarias e alvos perto de Moscovo. O mais recente ataque massivo da Rússia à Ucrânia envolveu 598 'drones' de ataque e de distração, para além de 45 mísseis. Em retaliação, e como parte de uma estratégia contínua para minar a capacidade económica e militar russa, a Ucrânia lançou os seus próprios ataques.
As forças ucranianas reivindicaram um novo ataque contra o oleoduto Druzhba, crucial para as exportações de petróleo russo.
Além disso, as defesas aéreas russas abateram 21 'drones' ucranianos sobre quatro regiões, incluindo Volgogrado e Rostov, e outros dois perto de Belgorod e Bryansk.
Os ataques ucranianos visaram também refinarias em Krasnodar e Samara, que o Estado-Maior ucraniano identificou como fornecedoras de combustível para o exército russo.
Um dos ataques forçou mesmo o encerramento temporário do aeroporto de Sochi.
Esta guerra de 'drones' demonstra a capacidade de ambos os lados para projetar força a centenas de quilómetros das linhas da frente, procurando causar danos económicos, logísticos e psicológicos.
Em resumoA guerra de 'drones' tornou-se um pilar central do conflito, com a Rússia a lançar ataques em massa contra a Ucrânia e esta a responder com ataques precisos a infraestruturas estratégicas russas. Esta tática expandiu o campo de batalha, levando o conflito para o interior do território russo e visando a sua economia de guerra.