A ofensiva, que causou dezenas de vítimas civis e atingiu a delegação da União Europeia, foi veementemente condenada pelos líderes europeus e vista como uma sabotagem aos esforços de paz. Na madrugada de quinta-feira, a Rússia utilizou um total de 629 vetores, incluindo 598 drones e 31 mísseis balísticos e de cruzeiro. O ataque resultou num número de mortos que subiu para, pelo menos, 25 pessoas, incluindo quatro crianças, e mais de 50 feridos. A ofensiva danificou cerca de uma centena de edifícios, entre os quais blocos de apartamentos, um centro comercial e as instalações da delegação da UE, cuja embaixadora, Katarina Mathernova, confirmou ter ficado "severamente danificada".

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como um "assassinato horrível e deliberado de civis".

A resposta europeia foi imediata e unânime na condenação.

O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, declarou-se "horrorizado", enquanto a Presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, prometeu o 19.º pacote de sanções.

A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, afirmou que Putin "está a gozar com todos os esforços de paz".

O Kremlin, por sua vez, alegou ter atingido apenas "empresas do complexo militar-industrial e bases aéreas", afirmando que "os alvos foram destruídos", ao mesmo tempo que reiterou o interesse em alcançar os seus objetivos por "meios políticos e diplomáticos".