O papel dos Estados Unidos, considerado essencial pela maioria dos aliados, permanece por definir, embora Macron tenha assegurado que Washington apoia a iniciativa.

A resposta da Rússia foi inequívoca e ameaçadora.

O Presidente Vladimir Putin declarou que quaisquer tropas ocidentais em território ucraniano seriam consideradas "alvos legítimos para derrotar", independentemente de serem enviadas antes ou depois de um acordo de paz. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou os países europeus de "atrapalharem" a resolução do conflito e de tentarem transformar a Ucrânia num "centro de tudo o que é antirrusso". Esta troca de declarações evidencia o abismo entre a visão ocidental de garantias de segurança para Kiev e as linhas vermelhas de Moscovo, aumentando a tensão diplomática e militar.