Esta posição refere-se à anexação da Crimeia em 2014 e à reivindicação, em 2022, das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, que a Rússia não controla na totalidade.

A exigência de Moscovo é que a Ucrânia ceda cerca de 20% do seu território e renuncie à sua soberania sobre estas áreas. A resposta de Kiev foi imediata e firme.

O chefe da diplomacia ucraniana, Andrii Sybiga, descreveu as declarações de Lavrov como "uma nova série de velhos ultimatos", afirmando que provam que "o apetite do agressor só cresce quando não é submetido a pressão e força".

Para a Ucrânia, a única base para a paz é a retirada completa das forças russas de todo o seu território internacionalmente reconhecido.

Esta divergência fundamental sobre a integridade territorial da Ucrânia impede qualquer avanço diplomático, com ambos os lados a manterem posições maximalistas e mutuamente exclusivas.