Ao longo da última semana, a Rússia prosseguiu com uma campanha intensa de ataques aéreos, utilizando centenas de drones e mísseis contra múltiplas regiões ucranianas. Os bombardeamentos, que visaram tanto infraestruturas civis como energéticas, causaram vítimas mortais e feridos, reforçando a narrativa de Kiev de que Moscovo não tem qualquer intenção de negociar a paz.\n\nAs sirenes de ataque aéreo soaram por todo o país, com explosões reportadas em praticamente todas as regiões, incluindo Kiev, Lviv, Odessa, Kharkiv e Donetsk.
Segundo o Presidente Volodymyr Zelensky, os ataques demonstram que "a Rússia continua a prolongar esta guerra".
As autoridades ucranianas relataram a morte de civis, incluindo em Donetsk, e danos significativos em infraestruturas. Em Odessa, por exemplo, um ataque noturno deixou dezenas de milhares de pessoas sem eletricidade.
Estes bombardeamentos em larga escala são interpretados pela Ucrânia como uma "demonstração russa" da sua "impunidade" e uma resposta direta aos esforços diplomáticos em curso.
A tática de visar o setor energético, em particular, é uma estratégia recorrente de Moscovo para pressionar a população civil, especialmente com a aproximação do inverno. A Ucrânia, por sua vez, prometeu retaliar com "novos ataques profundos" em território russo, indicando uma escalada no conflito de longo alcance.
Em resumoA persistência e a escala dos ataques aéreos russos contra alvos civis e infraestruturas críticas em toda a Ucrânia minam qualquer esperança de uma desescalada a curto prazo. Esta estratégia de atrito visa desgastar a resiliência ucraniana e serve como uma mensagem clara de que, apesar das discussões diplomáticas, a Rússia continua a apostar numa solução militar para o conflito.