A presença de Putin, Xi e Modi juntos sublinhou uma visão multipolar partilhada, onde a Rússia consegue reforçar a sua frente diplomática apesar da guerra na Ucrânia.

A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, interpretou a reunião de líderes em Pequim, que também incluiu o líder norte-coreano, como um evento que envia "sinais anti-ocidentais".

Para a Rússia, a cimeira foi uma oportunidade para culpar o Ocidente pela "crise ucraniana", atribuindo-a às "tentativas constantes do Ocidente de incorporar a Ucrânia na NATO".

A participação da Índia, que mantém boas relações tanto com a Rússia como com os EUA, acrescenta complexidade ao cenário, dificultando a estratégia ocidental de isolar completamente Moscovo.