Em resposta, a Polónia, com o apoio de caças F-35 e F-16 dos Países Baixos, Itália e Alemanha, abateu vários dos aparelhos.
Imediatamente, Varsóvia invocou o Artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte, que prevê consultas entre os aliados perante uma ameaça à segurança, e solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
A Rússia negou qualquer intenção hostil, alegando que não pretendia visar o território polaco, enquanto a Bielorrússia, de onde alguns drones terão partido, sugeriu que os aparelhos “perderam o seu caminho” devido a interferências eletrónicas.
No entanto, a alta-representante da UE, Kaja Kallas, e o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, consideraram a ação deliberada, descrevendo-a como a “mais grave violação do espaço aéreo europeu” e um “ataque sem precedentes”.
A condenação internacional foi generalizada, com líderes de toda a Europa, incluindo Emmanuel Macron, Friedrich Merz e Ursula von der Leyen, a manifestarem total solidariedade com a Polónia.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, teve uma reação ambígua, afirmando “Lá vamos nós”, embora admitindo que pudesse ter sido “um erro” da Rússia.
Em consequência, a Polónia restringiu o tráfego aéreo na sua fronteira oriental e vários países europeus convocaram os embaixadores russos como forma de “protesto formal”.