O objetivo declarado pelo ministro da Defesa da Bielorrússia, Viktor Khrenin, é “manter a credibilidade” da força de dissuasão nuclear conjunta.

As manobras ocorrem num contexto de elevada tensão, com a Polónia, Lituânia e Letónia a reforçarem a segurança e a restringirem o tráfego aéreo.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, afirmou que os exercícios simularão a tomada do estratégico “Corredor Suwalki”, a única ligação terrestre entre os Estados Bálticos e o resto da NATO. Em resposta às preocupações, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, assegurou que os exercícios “não são dirigidos contra ninguém” e visam apenas reforçar a cooperação militar entre os dois aliados.

No entanto, a proximidade temporal com a violação do espaço aéreo polaco e a natureza nuclear das simulações são vistas pelos vizinhos europeus como um sinal de pressão militar e uma ameaça direta à segurança do flanco leste da Aliança Atlântica.