A União Europeia e o Reino Unido anunciaram o reforço das sanções contra a Rússia, visando limitar a capacidade de financiamento da sua máquina de guerra. As novas medidas focam-se no setor petrolífero, em instituições bancárias e na chamada “frota fantasma” que transporta crude russo à margem das restrições internacionais.\n\nA diplomacia da UE está a finalizar o 19.º pacote de sanções contra a Rússia, que, segundo a alta-representante Kaja Kallas, incluirá o petróleo russo, instituições bancárias e as embarcações que compõem a “frota fantasma”. O objetivo, nas palavras de Kallas, é continuar a “asfixiar o dinheiro que Putin utiliza na guerra”.
A recente incursão de drones na Polónia intensificou os apelos para uma resposta mais robusta, com o MNE português, Paulo Rangel, a defender uma “resposta muito dura” e a aceleração da aprovação destas sanções.
Em paralelo, o Reino Unido anunciou mais de 100 novas sanções durante a visita da sua ministra dos Negócios Estrangeiros a Kiev.
Estas medidas visam diretamente 70 navios da “frota fantasma” e 30 empresas, incluindo entidades chinesas e turcas, que têm fornecido material eletrónico para o fabrico de armas russas.
A ministra britânica, Yvette Cooper, afirmou que o apoio do Reino Unido é “inabalável” e que a comunidade internacional deve continuar a “aumentar a pressão económica sobre a Rússia”.
Estas ações coordenadas refletem um esforço contínuo do Ocidente para cortar as fontes de receita que sustentam a agressão russa, visando tanto os ativos diretos como as redes de evasão que permitem a Moscovo contornar as restrições existentes.
Em resumoNuma ação coordenada, a UE prepara o seu 19.º pacote de sanções visando o petróleo, os bancos e a "frota fantasma" da Rússia, enquanto o Reino Unido impõe mais de 100 novas sanções com alvos semelhantes e à cadeia de fornecimento militar. O objetivo é intensificar a pressão económica sobre Moscovo para cortar o financiamento da guerra na Ucrânia.