Vários países da União Europeia, incluindo Portugal, França e Suécia, convocaram os embaixadores russos nos seus respetivos territórios para exigir explicações sobre a incursão de drones na Polónia. A ação diplomática concertada foi descrita pelo MNE português, Paulo Rangel, como um “protesto formal” e uma “primeira sanção de advertência”.\n\nEsta iniciativa diplomática foi adotada por “grande parte dos membros da União Europeia”, segundo Paulo Rangel, que estimou que “com certeza, mais de 20” países tomaram a mesma medida, incluindo Espanha, Bélgica, Croácia, Roménia e os Estados Bálticos. O ministro português classificou a convocação como tendo um sentido “de protesto formal e de significado sancionatório”, acrescentando ter poucas expectativas de que a Rússia forneça uma “explicação convincente”. Em França, o ministro Jean-Noël Barrot declarou que o embaixador russo seria informado de que a França não se deixará intimidar, considerando o incidente “muito grave”, independentemente de ter sido “intencional ou não”.
A ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Maria Malmer Stenergard, reforçou esta posição, afirmando que “as violações russas são inaceitáveis e constituem uma ameaça à segurança europeia”.
Em Lisboa, como o embaixador russo se encontrava fora do país, foi o encarregado de negócios da embaixada quem foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Esta resposta unificada demonstra a seriedade com que os aliados europeus encaram a violação do espaço aéreo da NATO, utilizando os canais diplomáticos para expressar uma advertência clara e coesa a Moscovo.
Em resumoNuma resposta diplomática unificada, mais de 20 países da UE, incluindo Portugal, França e Suécia, convocaram os representantes diplomáticos russos para protestar formalmente contra a incursão de drones na Polónia. A ação foi descrita como uma advertência sancionatória, refletindo a gravidade com que a Europa encara a violação do espaço aéreo da NATO.