A ofensiva, que causou várias mortes e feridos, foi amplamente condenada pelos líderes europeus como uma escalada do conflito e um desprezo pela diplomacia.\n\nO ataque, ocorrido no domingo, 7 de setembro, envolveu mais de 800 drones e 13 mísseis, segundo as autoridades ucranianas.
O porta-voz da Força Aérea, Yuriy Ihnat, descreveu-o como o “maior ataque russo com drones desde o início” da invasão.
Pela primeira vez, um míssil atingiu o edifício do Conselho de Ministros no centro de Kiev, causando danos no telhado e nos andares superiores.
A primeira-ministra Yulia Svyrydenko confirmou o ataque, afirmando que “o mundo deve responder a esta destruição não apenas com palavras, mas com ações”, e apelou ao aumento da pressão das sanções, “principalmente contra o petróleo e o gás russos”.
O ataque resultou em vítimas civis, incluindo uma mãe e o seu filho de três meses.
A ofensiva gerou uma forte condenação internacional.
Ursula von der Leyen declarou que o Kremlin está a “troçar da diplomacia”, enquanto António Costa afirmou que esta é a “versão de ‘paz’ de Putin”.
Emmanuel Macron acusou a Rússia de se enraizar numa “lógica da guerra e do terror”.
A ofensiva ocorreu num momento em que os líderes europeus pressionavam por negociações de paz, sendo vista como um sinal claro de que Moscovo não está interessado em cessar as hostilidades.