No entanto, para Zelensky, a oferta foi uma tática para “adiar” uma reunião genuína.

“Se alguém não quiser reunir-se, pode propor algo que não seja aceitável para mim”, argumentou o líder ucraniano, que se declarou “pronto” para se encontrar com Putin em “qualquer formato”.

A recusa de Zelensky é categórica: “Não posso ir a Moscovo enquanto o meu país está a ser atacado com mísseis todos os dias”.

A sua contraproposta para que Putin se desloque a Kiev sublinha a sua posição de que qualquer diálogo deve ocorrer em solo ucraniano. Entretanto, o Kremlin declarou que o diálogo direto com a Ucrânia está “em pausa”, reforçando a perceção de que as perspetivas de negociações de paz continuam distantes, apesar das ofertas de mediação de vários países, como a Áustria, o Vaticano, a Suíça e a Turquia.