Esta pressão é reforçada pelos Estados Unidos, que exortam a Europa a eliminar totalmente a dependência energética russa, embora a medida enfrente resistência de alguns Estados-membros como a Hungria e a Eslováquia.

A alta-representante da UE, Kaja Kallas, anunciou que o novo pacote de sanções incluirá o petróleo russo, instituições bancárias e embarcações da "frota fantasma", afirmando: "Vamos continuar a asfixiar o dinheiro que Putin utiliza na guerra".

A pressão intensificou-se com a administração Trump a exigir que a Europa pare de comprar petróleo e gás natural liquefeito (GNL) russos, uma condição ligada ao recente acordo comercial UE-EUA.

O comissário europeu da Energia, Dan Jorgensen, admitiu a necessidade de "importar mais GNL dos EUA" para conseguir abandonar a energia russa até 2027.

No entanto, esta política enfrenta obstáculos dentro do bloco.

O Presidente finlandês, Alexander Stubb, acusou diretamente a Hungria e a Eslováquia de financiarem a "máquina de guerra russa" ao continuarem a importar petróleo através do oleoduto Droujba.

Em resposta, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, ameaçou vetar o novo pacote de sanções até que a UE altere os seus objetivos climáticos, que considera prejudiciais para a indústria automóvel do seu país.