Estas ações demonstram a crescente capacidade de Kiev para levar a guerra para além das suas fronteiras, visando diretamente a logística e a economia que sustentam o esforço de guerra de Moscovo. Os serviços de inteligência ucranianos (GUR) reivindicaram duas operações contra a rede ferroviária russa, uma na região de Oriol e outra na região de Leninegrado, que terão causado perturbações significativas no tráfego e a morte de pelo menos um maquinista.

As autoridades russas atribuíram os descarrilamentos a "sabotagem ucraniana".

Além disso, um ataque com drones ucranianos atingiu a refinaria de Kirishi, na região de Leninegrado, uma das maiores da Rússia, com capacidade para produzir cerca de 355.000 barris de crude por dia. O ataque provocou um incêndio na instalação.

Esta ofensiva contra infraestruturas petrolíferas russas tem sido recorrente e já provocou escassez de gasolina em várias regiões da Rússia, levando as autoridades a suspender as exportações de combustível.

Em resposta, o Ministério da Defesa russo afirmou ter abatido centenas de drones ucranianos, incluindo 221 numa única noite, descrevendo-os como um dos ataques mais massivos desde o início da guerra.