A UE considera a realização destas "chamadas 'eleições'" mais uma violação do direito internacional e da soberania e integridade territorial da Ucrânia.

Num comunicado oficial, um porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) afirmou categoricamente: "A UE não reconhece nem as chamadas 'eleições', nem os seus resultados no território ocupado".

A declaração sublinha que o ato eleitoral, que decorreu entre sexta-feira e domingo em 81 regiões da Federação Russa, incluindo a Crimeia e a cidade de Sebastopol, "constitui mais uma violação do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas". A presidente da Comissão Eleitoral Central da Rússia, Ella Pamfilova, tinha assegurado que o país realizaria as eleições apesar das "condições de guerra". A UE reiterou a sua posição de que "a Crimeia é Ucrânia" e apelou a Moscovo para que cesse os seus esforços para "minar a unidade nacional e a integridade territorial da Ucrânia". A declaração conclui com o "apoio inabalável" da União Europeia à Ucrânia na sua resistência à guerra de agressão russa e o seu compromisso com uma paz "ampla, justa e duradoura".