A incursão, que envolveu pelo menos 19 drones em território polaco, foi amplamente condenada como uma escalada deliberada e não um acidente. O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, descreveu o episódio como uma "provocação de grande escala" e o momento em que a Europa esteve "mais próximo de um conflito aberto desde a II Guerra Mundial", uma visão partilhada pelo Presidente Andrzej Duda, que o classificou como um "teste" às capacidades da NATO.

A resposta militar foi imediata, com caças polacos e de outros aliados da NATO, como os Países Baixos, Itália e Alemanha, a serem mobilizados para intercetar e abater vários dos aparelhos.

Os danos materiais foram limitados, com o telhado de uma casa em Wyryki a ser a consequência mais visível.

Poucos dias depois, um incidente semelhante ocorreu na Roménia, reforçando a perceção de uma ameaça contínua. Em consequência, a Polónia invocou o Artigo 4.º do Tratado da NATO, que prevê consultas entre os aliados perante uma ameaça à sua integridade territorial, e solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, resumiu o sentimento geral ao afirmar que "o comportamento imprudente da Rússia é uma ameaça direta à segurança europeia e uma violação do direito internacional".