Esta ação coordenada sublinha a unidade europeia na condenação das ações de Moscovo e na exigência de explicações. Numa demonstração de solidariedade com a Polónia, um número significativo de Estados-membros da União Europeia e da NATO, incluindo Portugal, França, Espanha, Suécia, Países Baixos, Bélgica, Noruega e Dinamarca, tomaram a medida diplomática de chamar os representantes de Moscovo. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, esclareceu que a ação foi acordada por "grande parte dos membros da União Europeia" e constitui "um protesto formal e de significado sancionatório", funcionando como "uma primeira sanção de advertência".

Em linha com esta posição, o ministro francês para a Europa, Jean-Noël Barrot, afirmou que o embaixador russo seria informado de que a Europa "não será intimidada".

As diplomacias norueguesa e dinamarquesa classificaram o comportamento da Rússia como "irresponsável e inaceitável".

Esta resposta diplomática, rápida e abrangente, complementa as medidas militares e políticas adotadas pela NATO, enviando um sinal claro ao Kremlin de que a violação da soberania de um Estado-membro é considerada uma agressão contra todos e não será tolerada sem consequências.