A iniciativa, coordenada com os Estados Unidos, visa atingir setores cruciais da economia de guerra russa, incluindo energia, criptomoedas e o setor bancário, em resposta à contínua agressão na Ucrânia e às recentes provocações contra a NATO.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que, após uma "boa conversa" com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a Comissão apresentará em breve o novo pacote.
O objetivo, segundo a líder alemã, é "aumentar a pressão económica sobre a Rússia", visando diretamente "a economia de guerra da Rússia, sustentada pelas receitas dos combustíveis fósseis".
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, corroborou esta intenção, afirmando que o bloco continuará a "asfixiar o dinheiro que Putin utiliza na guerra".
As novas medidas deverão abranger o setor petrolífero, visando a "frota fantasma" de navios que transporta crude russo à margem das sanções, bem como instituições bancárias e o uso de criptomoedas para contornar as restrições existentes.
A aprovação do pacote, no entanto, enfrenta desafios internos.
O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, ameaçou vetar as sanções se a UE não alterar as suas políticas climáticas, que considera prejudiciais para a indústria automóvel do seu país, evidenciando as fissuras na unidade europeia face à Rússia.














