Caças de vários países aliados, incluindo o Reino Unido, foram mobilizados para patrulhar o espaço aéreo polaco e dissuadir novas agressões.

A ativação da operação "Sentinela Oriental" representa uma demonstração tangível do compromisso da Aliança com a defesa coletiva. A missão surgiu como consequência direta da "arrojada e perigosa" incursão de drones russos no espaço aéreo polaco, considerada a violação mais significativa desde o início da invasão da Ucrânia. No âmbito desta operação, dois caças Typhoon da Força Aérea Real Britânica (RAF) realizaram a sua primeira missão de defesa aérea sobre a Polónia.

O ministro da Defesa britânico, John Healey, sublinhou a importância simbólica da ação, afirmando que esta envia "um sinal claro: o espaço aéreo da Nato será defendido". A missão não se limita ao Reino Unido; forças da Dinamarca, França e Alemanha também se juntaram ao esforço para "reforçar a defesa e a dissuasão da NATO ao longo do seu flanco leste".

A resposta da Aliança foi rápida e robusta, envolvendo não apenas caças, mas também a ativação de sistemas de defesa terrestre e de reconhecimento por radar, que atingiram o "nível máximo de alerta". Esta mobilização multifacetada demonstra uma mudança de uma postura de policiamento aéreo para uma de defesa ativa, visando tranquilizar os aliados do leste europeu e enviar uma mensagem inequívoca a Moscovo sobre a determinação da NATO em proteger cada centímetro do seu território.