Enquanto as importações de gás por gasoduto foram drasticamente reduzidas, o GNL russo continuou a fluir para portos europeus, gerando receitas substanciais para a Rússia. A proposta, apresentada pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, e pela Alta Representante, Kaja Kallas, estabelece como meta "acelerar o processo de acabar com a utilização de gás liquefeito russo até 1 de janeiro de 2027". Esta iniciativa surge após um diálogo entre Von der Leyen e o presidente dos EUA, Donald Trump, e reflete a crescente pressão para aumentar a pressão económica sobre a economia de guerra russa.
Para além da energia, o pacote visa também as transações que recorrem a criptomoedas como meio de contornar as sanções financeiras existentes.
A implementação desta medida não será, contudo, isenta de desafios políticos, uma vez que países como a Hungria e a Eslováquia mantêm uma dependência considerável dos combustíveis fósseis russos e já manifestaram resistência a sanções energéticas no passado.
O sucesso do pacote dependerá da capacidade da UE de manter a unidade e encontrar fontes de energia alternativas para os Estados-membros mais vulneráveis.