A ação visa combater a desinformação russa e apoiar o caminho de integração europeia da Moldávia. A decisão de Kiev de sancionar "11 figuras civis e políticas moldavas que promovem a retórica pró-Rússia" ocorre a uma semana das cruciais eleições de 28 de setembro. Existe um receio palpável de que uma vitória de partidos pró-russos possa levar ao congelamento das negociações de adesão da Moldávia à UE, um cenário semelhante ao que ocorreu com a Geórgia. Zelensky afirmou que a decisão envia "um importante sinal de apoio ao povo moldavo no seu caminho para a integração europeia".
A ação ucraniana está diretamente ligada às campanhas de desinformação orquestradas pela Rússia, em particular através da rede "Matryoshka". Esta rede, coordenada pelo Kremlin, utiliza inteligência artificial para gerar e disseminar conteúdo de vídeo em plataformas como o TikTok, com o objetivo de espalhar narrativas anti-UE e desacreditar as instituições democráticas da Moldávia.
Ao visar diretamente os indivíduos envolvidos nesta propaganda, a Ucrânia está a tomar uma posição ativa para proteger a estabilidade de um país vizinho e conter a influência maligna da Rússia na região, demonstrando que a guerra se trava não só no campo de batalha, mas também no espaço informativo.