Embora Kiev reivindique sucesso em atingir refinarias, estes ataques também resultaram em vítimas civis em território russo.
A estratégia ucraniana de levar a guerra para o interior da Rússia tornou-se mais evidente com os recentes ataques a instalações do "complexo energético e petrolífero". As autoridades de Kiev reivindicaram ataques bem-sucedidos contra refinarias em Saratov e Novokuibishevsk, algumas a mais de 800 quilómetros da fronteira. O objetivo é claro: diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra, atingindo uma das suas principais fontes de receita, e perturbar a logística militar que depende destes combustíveis.
No entanto, esta campanha tem um custo humano.
Um ataque noturno com drones na região de Samara causou a morte a quatro civis, um facto noticiado pelo governador local, que o descreveu como uma "perda irreparável".
Estes incidentes demonstram a crescente capacidade tecnológica e operacional da Ucrânia para realizar ataques profundos em território inimigo.
Ao mesmo tempo, colocam um dilema estratégico e moral, pois, embora visem enfraquecer a máquina de guerra russa, podem resultar em baixas civis e ser utilizados pela propaganda do Kremlin para justificar a continuação do conflito.














