A reação das autoridades foi imediata e severa.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, classificou o episódio como um “ataque sério” e o “mais grave contra as infraestruturas vitais dinamarquesas até ao momento”, inserindo-o num padrão de “violações do espaço aéreo e ciberataques a aeroportos europeus” atribuídos à Rússia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reforçou a preocupação, declarando que “as nossas infraestruturas críticas estão em risco” e que “a Europa vai responder a esta ameaça com força e determinação”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, culpou diretamente a Rússia.

Em contrapartida, Moscovo rejeitou categoricamente qualquer envolvimento.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que “fazer acusações infundadas de forma periódica conduz, francamente, a que novas declarações não sejam levadas a sério”. Os serviços de informações dinamarqueses alertaram para uma “ameaça significativa de sabotagem”, indicando que o objetivo poderia ser testar os tempos de reação do país.