Esta nova fase da ofensiva coloca uma pressão crescente sobre as defesas ucranianas.
No terreno, a Rússia anunciou ganhos significativos, destacando-se um avanço de 9 quilómetros num único dia na frente de Kupiansk, onde as suas tropas preparam um cerco às forças ucranianas. O governo ucraniano também reconheceu, pela primeira vez, o avanço russo na região estratégica de Dnipropetrovsk.
Paralelamente, Moscovo desencadeou uma vaga de ataques aéreos de grande escala. Numa só noite, foram lançados três mísseis balísticos e mais de 100 drones sobre as regiões de Odessa e Zaporíjia, causando pelo menos duas mortes e destruindo várias habitações. Noutro ataque noturno, a Rússia utilizou 40 mísseis e cerca de 580 drones contra diversas regiões, resultando em pelo menos três mortos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou que estes ataques não respondem a uma “necessidade militar, mas a uma estratégia deliberada da Rússia para aterrorizar os civis e destruir as nossas infraestruturas”.
Zelensky revelou ainda que muitas das armas russas, incluindo mísseis e drones, incorporam tecnologia ocidental, com mais de 132.000 componentes provenientes de países como os da UE, Japão e Estados Unidos, apelando a um reforço das sanções para travar este fluxo.
A intensificação dos ataques russos está a colocar as defesas antiaéreas de Kiev e de outras cidades sob um enorme “stresse”.














