Moscovo qualificou tais sugestões como "extremamente irresponsáveis" e advertiu que uma tal ação levaria a uma guerra direta.

O porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, desconsiderou as acusações de violações aéreas como "infundadas" e afirmou que "não foi apresentada qualquer prova convincente".

A ameaça mais explícita veio do embaixador russo em França, Alexey Meshkov, que, ao ser questionado sobre a resposta de Moscovo ao abate de um dos seus aviões, respondeu sem rodeios: "Haveria guerra. Que mais poderia haver?".

Esta posição demarca uma linha vermelha clara para a Rússia, indicando que qualquer ação militar direta por parte da NATO contra os seus meios aéreos seria interpretada como um ato de guerra, com potencial para uma escalada incontrolável do conflito. As declarações surgem num clima de tensão máxima, após múltiplas incursões russas e o endurecimento do discurso por parte de líderes ocidentais, que procuram uma forma de dissuadir Moscovo sem desencadear um confronto direto.