Esta postura cria desafios à coesão ocidental e gera atritos diretos com a Ucrânia.
Recentemente, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que as suas forças registaram violações do espaço aéreo por drones de reconhecimento "provavelmente húngaros", uma acusação que o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, rejeitou veementemente, afirmando que "Zelensky está a perder a cabeça com a sua obsessão anti-húngara".
A Hungria, juntamente com a Eslováquia, continua a importar petróleo russo através de uma isenção da UE, uma prática criticada por outros Estados-membros por alimentar a economia de guerra russa. Numa outra frente, o governo de Viktor Orbán seguiu o exemplo de Donald Trump ao declarar o movimento antifascista Antifa como uma "organização terrorista", uma medida que aprofunda o alinhamento ideológico com a direita conservadora norte-americana e o distancia da corrente maioritária europeia.
No seu discurso na ONU, Szijjarto defendeu o lema "nem guerra, nem migração, nem género", criticou a "estratégia fracassada" das sanções da UE contra a Rússia e elogiou Trump como "a única esperança para conseguir a paz na Ucrânia".














