Este resultado é amplamente visto como um forte mandato para a continuação do processo de adesão do país à União Europeia e uma derrota significativa para os interesses do Kremlin na região.
Apesar das denúncias de uma "profunda ingerência" e de uma "campanha de desinformação sem precedentes" por parte da Rússia, que incluiu financiamento ilícito, compra de votos e ciberataques, os eleitores moldavos optaram pelo caminho europeu. O Bloco Patriótico, uma coligação pró-Rússia, obteve menos de 25% dos votos.
A Presidente Maia Sandu declarou que o resultado mostra que os moldavos "não foram intimidados" e que o país demonstrou ser "corajoso e digno".
Líderes europeus, como António Costa e Ursula von der Leyen, saudaram a "mensagem clara" enviada pelos eleitores, que escolheram "a democracia, a reforma e um futuro europeu em vez da pressão e interferência russas".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que "a Rússia não conseguiu desestabilizar a Moldávia", sublinhando que a "influência subversiva da Rússia não se expandirá mais na Europa".
Por sua vez, o Kremlin criticou a organização das eleições, lamentando que "centenas de milhares de moldavos foram privados da oportunidade de votar na Rússia" devido ao número reduzido de assembleias de voto. Observadores da OSCE confirmaram as "graves interferências da Rússia", detalhando que "tudo veio da Rússia, desde os fundos ilícitos canalizados por redes de fachada até às implacáveis campanhas de desinformação".














