A ofensiva resultou em múltiplas vítimas civis e danos significativos em infraestruturas não militares, demonstrando a contínua capacidade de Moscovo para realizar ataques em larga escala.
De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o ataque envolveu "quase 500 drones de ataque e mais de 40 mísseis, incluindo mísseis 'Kinzhal'".
Os alvos estenderam-se por várias regiões, como Kiev, Zaporíjia, Khmelnytsky, Sumy, Mykolaiv e Odessa.
Em Kiev, foram confirmadas pelo menos quatro mortes, incluindo uma menina de 12 anos, e dezenas de feridos em todo o país. Entre as infraestruturas civis atingidas contam-se uma panificadora, uma fábrica de pneus, edifícios residenciais e o Instituto de Cardiologia na capital.
Zelensky classificou a ofensiva como "terror deliberado" e um "ataque vil", sublinhando que ocorreu durante a semana da Assembleia Geral da ONU.
O Ministério da Defesa russo, por sua vez, alegou ter realizado um "grande ataque com armas de precisão" visando exclusivamente "instalações do complexo militar-industrial ucraniano" e infraestruturas de aeródromos militares, negando ter atacado civis.
A intensidade do ataque levou a Polónia a encerrar preventivamente parte do seu espaço aéreo e a mobilizar caças para garantir a segurança nacional, embora não tenha havido violação do seu território.
A Força Aérea ucraniana reportou ter neutralizado uma grande parte dos projéteis, abatendo 568 dos drones e 43 dos mísseis lançados.














