Esta detenção segue-se à de outro cidadão ucraniano em Itália, em agosto, no âmbito da mesma investigação. O advogado do suspeito, Tymoteusz Paprocki, afirmou que irá contestar a extradição para a Alemanha e questionou a viabilidade de uma queixa contra os responsáveis, afirmando: "Tendo em conta a guerra em grande escala na Ucrânia e o facto de a Nord Stream ser propriedade da empresa russa Gazprom, que financia estas atividades, a defesa não vê, neste momento, qualquer possibilidade de apresentar queixa contra quem tenha participado nestes eventos".
A Rússia, que sempre negou qualquer envolvimento, voltou a apontar para a cumplicidade ocidental.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que seria "impossível" a Ucrânia ter realizado o ataque "sem o conhecimento da administração do Presidente Biden nos Estados Unidos".
As explosões nos gasodutos, construídos para transportar gás natural russo para a Alemanha, aumentaram as tensões geopolíticas e energéticas na Europa, que procurava alternativas às fontes de energia russas após a invasão da Ucrânia.














