Putin Ordena Recrutamento de 135.000 Soldados na Campanha de Outono
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto para o recrutamento de 135.000 cidadãos para o serviço militar obrigatório, no âmbito da campanha de mobilização de outono. Embora as autoridades russas garantam que estes novos recrutas não serão enviados para a "operação militar especial" na Ucrânia, a medida alimenta preocupações sobre as intenções e a capacidade militar de longo prazo de Moscovo. O decreto, que abrange o período de 1 de outubro a 31 de dezembro, aplica-se a cidadãos com idades entre os 18 e os 35 anos que não se encontrem na reserva. Vladimir Tsimlianski, responsável pelo gabinete de mobilização do Estado-Maior, sublinhou que o recrutamento não tem qualquer relação com a ofensiva na Ucrânia e que os novos soldados serão destacados apenas em território russo. Esta é a maior mobilização de outono registada nos últimos nove anos, o que levanta questões sobre as necessidades das Forças Armadas russas, mesmo que oficialmente se negue a sua ligação direta ao conflito. O Kremlin continua a afastar a possibilidade de uma nova campanha de mobilização em larga escala, como a que ocorreu em 2022, que gerou descontentamento interno e uma fuga de homens em idade de combater. No entanto, o próprio Putin já admitiu que nem sempre é possível garantir que os recrutas não acabem na frente de batalha. As autoridades ucranianas, por outro lado, estimam que a Rússia já sofreu mais de um milhão de baixas, entre mortos e feridos, desde o início da invasão. A medida surge num momento em que a Rússia afirma estar a avançar na frente leste, tendo anunciado a conquista de três localidades na região de Donetsk e Dnipropetrovsk.



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