Afirmou que Moscovo está a monitorizar se os planos de rearmamento europeus são "apenas palavras" ou ações concretas que exigirão contramedidas russas.

"A resposta às ameaças será, no mínimo, muito convincente. Refiro-me à resposta.

Nós próprios nunca iniciámos um confronto militar", declarou, ressalvando que a Rússia responde rapidamente quando provocada.

O líder russo instou os líderes da União Europeia a focarem-se nos problemas internos dos seus países em vez de se concentrarem na "ameaça russa". Numa mensagem direta, disse: "Sinceramente, apetece-me dizer: acalmem-se, durmam em paz, lidem finalmente com os vossos próprios problemas".

Putin também mencionou especificamente a Alemanha, cujo exército, segundo Berlim, deve tornar-se o mais poderoso da Europa, afirmando que "tais medidas forçarão a Rússia a agir, e as contramedidas não tardarão a chegar".

Estas advertências refletem a escalada da retórica entre a Rússia e o Ocidente, com cada lado a acusar o outro de agravar as tensões de segurança no continente.